quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Mais um spoiler divulgado!

Ainda nada do título, mas fico na esperança, Brasman promete muito para Janeiro! Aguardem!
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Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 43


Ascensão

 

            – Você se explica depois! – Dimios encarava Ferus com raiva.
            – ... – o jovem armeiro olhava-o com indiferença, não se importava se ele era um Senhor de Castelo mandando nele, ele era livre agora.
            – Abra a porta!
            Sem mais, Ferus olhava para o mecanismo incomum que possuía seis quadrados sem um único ponto. “A numeração altariana”, pensou ele. Passando os dedos sobre a placa, os quadrados se moveram. Tentando encontrar o número máximo moveu os números até seis pontos. Curiosamente isso abriu o portão da torre.
            – Conseguiu? – perguntou Westem.
            – Não...
            – Mas então?
            – É uma contagem regressiva... Segundo os cálculos... 55986 segundos, cerca de quinze horas...
            – Para o quê?
            – Autodestruição eu acho... – Dimios se posicionou a frente.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 42


Batalha

 

            – Venha aqui se você for homem! – gritou Ferus, logo abaixo de Rubber.
            – Que assim seja... – Rubber se lançou num soco voador que acertou Ferus em cheio. Caído no chão, o armeiro se levantou, cuspiu sangue e limpou o rosto.
            – Isso é tudo o que você tem? Pode mandar mais, eu aguento!
            – Inseto miserável... Agora me lembro! Foi você que tirou a massa vampira que eu havia colocado neste corpo! Você vai me pagar! – Rubber levantou os destroços com o pensamento e os jogou diretamente em Ferus.
            – Que saco... – Ferus corria com velocidade e se defendia habilmente, cortando os pedaços de metal ao meio. – Não sabe que sou um armeiro? Fazer lâminas perfeitas é minha sina!
            – Maldito! – o altariano se lembrou dos poderes do terceiro olho. – Vamos tentar outras regras!
            Com o terceiro olho aberto, a espada de Ferus ressonou com os pensamentos de Rubber e alçou voo. Segurando firmemente, o armeiro era jogado de um lado a outro no ar. “Se eu soltar, estou perdido.”

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Fillho do Fim - Capítulo 41


Rubber

 

“Não há limites para a Irmandade Cósmica!” – lema altariano.

...

            – Ótimo Croaton, você conseguiu o que eu precisava! – Iksio cuspia uma gosma negra aos montes, convulsionando.
            – Iksio! – gritava Pilares batendo forte no vidro.
            Terminando de sugar todo o conteúdo negro que foi extraído do arthuano, o Ilusionista se dirigiu ao cilindro de suporte de vida com o assaltante dentro.
            – Agora é a sua vez!
            – Fique longe de mim coisa asquerosa!
            – Oh! Assim você fere os meus sentimentos... – Rubber sorriu com malicia, estava sendo sarcástico. – Não serei mais uma coisa depois que tomar o seu corpo para mim!
            O altariano tomou uma forma mais liquida e subiu pelo vidro inclinado até o topo onde havia uma fissura proposital, preenchendo todo o interior. O teslarniano berrava desesperado e silenciou.
            – Pilares... – disse o multibiólogo, completamente sem forças, perdendo a consciência em seguida.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 40


Cidade Alta

 

            Semi-enterrados, os Senhores de Castelo foram retirados um a um dos escombros daquela imensa quantidade de prédios ruídos por eles mesmos. Um plano audacioso, Rigaht reconhecia, enquanto sua mestra infante lhe ordenava isso e aquilo para resgatá-los. Não dava para se saber ao certo quantas máquinas da legião parafuso haviam sido destruídos. Foram centenas e milhares, disso eles sabiam, constatando o incrível buraco que fizeram na paisagem urbana e morta que ardia em alguns poucos lugares em que o combustível dos maquinários era consumido pelo fogo. A poeira era forte e demorava a se dissipar, fazendo todos eles tossirem. Ficaram escondidos por mais de meio dia até se recuperarem.

            Novamente a noite chegara e com ela a plataforma se iluminou, dando a impressão de que o escuro se afastava por causa de alguma sociedade humana que existia ali. Poderia se sonhar com algum parque alegre, cheio de pessoas felizes e criancinhas sorrindo ao brincar. Ou ainda com pessoas trabalhando com total prazer em suas amadas profissões... Mas não era isso. A plataforma que cingia o topo dos prédios de base era carregada de laboratórios prontos, produzidos inteiros em outro lugar e trazidos para o planeta sem nome para servir de apoio a atrocidades inomináveis. E, se por algum motivo o laboratório se tornasse inútil ou infectado, ele era sumariamente jogado por um carregador flutuante em algum lugar da zona de lixo. Nos prédios abaixo da plataforma, funciona a fábrica de máquinas, consumindo milhares de litros de diesel e queimando uma quantidade absurda de oxigênio. Com a morte do último ser orgânico que desprendia esse gás tão importante para a sobrevivência da vida, estar naquele altar erguido nos céus para sacrificar almas ao conhecimento, se tornaria algo muito mais perigoso que enfrentar uma legião de máquinas.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Novo spoiler divulgado de Crônicas dos Senhores de Castelo 3!

Mais um pequenino spoiler de Crônicas dos Senhores de Castelo foi postado na página oficial no facebook!
Para curtir a página acesse: => Crônicas dos Senhores de Castelo <=
Em breve um nome para o terceiro título deve ser divulgado, estamos na espera!

Crônicas dos Senhores de Castelo - O Filho do Fim - Capítulo 39


A Fábrica de Máquinas

 

            – O que você espera de mim? Sou apenas o Filho do Fim... – o ilusionista fitava as crianças tentando entender o que elas eram.
            – Croaton! Venha a mim! Eu preciso de você! – gritou o altariano.
            – Porque quer que ele venha? – perguntou Vaik, escondendo o irmão atrás dele.
            – ...! – Rubber, com seu rosto pouco semelhante ao natural, demonstrava certo desgosto pelas crianças. – Preciso dele para ficar completo...
            O ilusionista andou até um cilindro de suporte de vida com Pilares dentro. Acariciou o vidro admirando o novo e desejado corpo que teria.
            – Logo serei completo...

...

            A longa caminhada continuava, principalmente à noite, pois era mais fácil saber a direção da plataforma luminosa. Os Senhores de Castelo confiavam em Dimios, ele tem bons motivos para ser um bom líder e proteger os seus. No entanto, Westem, Nerítico e Iksio não confiavam no Caçador Sombrio e muito menos na garotinha de vestido vermelho que tentara matá-los há poucas horas. Andar com eles muito próximos era uma contradição, um sentimento que calou os castelares de suas conversas amistosas e cheias de alegria. O ziniano andava decidido, passos firmes, seguia sem medo pelas ruas mortas da Cidade Baixa, já não temia os perigos que poderiam surgir.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 38


O Retorno de Nina

 

            O Senhor de Castelo de Zínio corria pelas ruas da cidade tentando encontrar Ferus. Nerítico, que estava tão cansado quanto os outros, segurou-o para que parasse um momento:
            – Dimios, pare! Não adiante agir assim!
            – ... – sério, ele parou, os dois foram alcançados por Westem e Iksio.
            – O que você tem na cabeça? – disse o bárbaro. – Pra correr assim, sem parar?
            – Meu caro parceiro tem razão, devemos agir com prudência e nos preparar para o pior...
            O portador da Garra de Sartel lançou um olhar de ódio sobre os três, fazendo sua arma soltar fagulhas. Virou-se de costa, contendo-se. Os Senhores de Castelo iam sugerir algo, mas foram interrompidos por uma voz infantil:
            – Senhores de Castelo são todos iguais, tão temperamentais! – a mocinha de cabelos dourados amarrados com fitas vermelhas estava rindo deles.
            – O que você quer? – perguntou Dimios, rispidamente.
            – Matá-los, é claro! – Nina apontou para o céu, lançando a zona das sombras que engoliu a todos em pleno escuro.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lua de Sangue – A História de Draco

Me juntei a Harinara para escrever um capítulo, espero que se divirtam. Degustem com prazer!

Lua de Sangue – A História de Draco

 Escrito por: Victório Anthony

            “Eu sou Draco, meio vampiro, meio dragão, uma mistura incomum do mundo sobrenatural. Quer dançar comigo? Venha para meus braços e eu te mostrarei que a noite pode ser eterna!”
...
            – Se acalme minha linda ninfa, o que teme de mim? – sorri para a bela moça feita de água. – Dance comigo, por favor...
            Ainda acanhada, ela pôs seus delicados dedos líquidos em minha mão e eu a conduzi sobre as águas do meu lago particular. A lua estava esplendidamente linda naquela noite, iluminando perfeitamente os nossos passos que liberavam gotas cintilantes que pareciam diamantes ao brilhar. Foi então que, de súbito, senti meu coração palpitar. Perdi a noção de espaço e caí de joelhos sobre as águas.
            – Meu senhor, o que aconteceu? Não tens passado bem...
            – Não é nada... Não fique assim. – o rosto da ninfa era preocupado. Recompus-me e lhe ofereci novamente a mão. – Vamos?

Lua de Sangue – A Traição

Mais um texto da Harinara Carolina! E por sinal o outro foi um grande sucesso! Vamos lá, acompanhem a história de Luna Blue, uma vampira muito especial.
Conheçam a Harinara no facebook!

Lua de Sangue – A Traição
Escrito por: Harinara Carolina
Revisto e editado por: Victório Anthony


Já estou há uma semana com ele e Luca não é a pessoa que aparentava ser. Como posso explicar, ele acha que sou posse dele, não me deixa fazer nada. Por um lado acho que está me ensinando, mas por outro acho que o medo de me perde, coisa que aconteceu:
– Querida, no que está pensando?
– Luca, me deixe! Não posso fazer nada que você já me repreende! – com muita raiva ele pegou meu pescoço e pressionou com muita força – Pare... Você... Está... Me machucando!
– Já te disse para não me responder! Quem manda em você sou eu!
Ele me largou, comecei a chorar:
– Desculpe-me, minha querida...
Saí do quarto e fui para a varanda, onde vi alguém diferente. Fiquei olhando para aquela pessoa:
– Nem pense!
– No quê?
– De fugir com ele! Eu te mato!
– Você está louco!